Eu li: A mediadora – Lembrança (vol.7)

Livros

Que tempos que não vinha fazer resenha por aqui. Desde a última, já li vários outros livros e acabei não fazendo post por burrice mesmo… Porém, esse livro eu não podia deixar passar. Ele fez parte do final do meu Ensino Médio e depois de terminar a leitura, fiquei imaginando que incrível seria um seriado da série “A mediadora”, que pra quem não sabe, foi escrita pela Meg Cabot – mesma autora de “O diário da princesa -, e o primeiro livro da série foi publicado em 2000.Depois do 15º aniversário de lançamento do primeiro livro da série, foi oficialmente anunciado o lançamento lá nos Estados Unidos do livro de numero 7 que conta a história da mediadora Suzannah Simon.img_0026

Quem não leu ou nem conhece os livros, trata-se de uma adolescente de Nova York que acaba se mudando para a Califórnia por causa do novo casamento da mãe, que já era viúva a um bom tempo. Suze nunca seguiu nenhum padrão adolescente, até porque a menina via e falava com espíritos, ou pessoas mortas não-obedientes como ela mesmo costumava falar. Além disso, ela ajudava esses PMNO a resolver seus últimos assuntos aqui na terra para irem de vez para a luz. Só que, com a mudança, ela acaba encontrando um fantasma muito antigo em seu novo quarto, BEM não-obediente e com quem ela acaba tendo que conviver. Só que, mal sabia ela o que essa convivência iria desencadear em sua vida.

A série termina com um final bem redondo, sem ganchos para uma continuação. Mas como os fãs da série estavam com muita saudade, tanto de ” A mediadora” quanto de “O diário da princesa” (Que, by the way, é a proxima série que comecei a ler {isso mesmo, amo os filmes e nunca li os livros…}) que a autora resolveu atender os pedidos e reavivar as histórias.

Foi uma surpresa para mim, quando pesquisando sobre “O diário da princesa”, encontrei uma notícia em um blog que falava de um sétimo volume de “A mediadora”. Susto maior foi quando vi, ano passado, que já havia para vender aqui no Brasil! Acabou que eu pedi de natal e quando terminei de lei “The great Getsby” e “Bling Ring”, comecei a devorar “Lembrança”, o livro mais comprido da série.

A história começa seis anos depois do seu final, com Suze já formada, em seu primeiro emprego, não remunerado, na Academia da missão, sua antiga escola e noiva de Jesse De Silva, agora Dr. De Silva. Porém, nem tudo são flores e alguém do passado volta para atrapalhar a vida de Suzannah chantageando-a. Além disso, uma caloura da escola vem carregando um espírito do qual Suze precisa fazer com que vá dessa para uma melhor. A narrativa, então, se desenvolve com a mediadora tentado resolver tudo da melhor forma possível e de seu jeito.img_0029

O que eu posso dizer dessa leitura? Que foi ok. Faz bastante tempo que eu li todos os outros 6 livros e sempre quis voltar a ler, porém, nunca sentira REALMENTE aquela vontade. Só que o 7º volume me fez querer voltar atrás. O novo livro foi realmente pra matar a saudades, não pra ter uma continuidade. Lendo algumas resenhas no Skoob, muitos fãs não gostaram e criticaram.  Só que não acho que seja pra tanto… Eu gostei muito do rumo que a história tomou. Ela perdeu aquele tom adolescente e ganhou um quê mais adulto, coisa que a Meg mesmo falou que faria considerando a idade que tem agora os antigos fãs da série. O cenário continua o mesmo, assim como os personagens e suas personalidades. São 400 páginas pra resumirem 6 anos de história não contada. Lógico que algumas coisas seriam mais compridas e mais enroladas para se desenvolverem.

Se eu fosse classificar por aqui, daria 4 estrelas. Sinceramente sou contra mexer em histórias já finalizadas e que tiveram um bom final. Só que nesse caso não foi de todo ruim. Adorei reler e saber como anda Suze. Não vejo a hora de ler novamente os outros 6.

Será que ajudei na resenha? Eu acho que não! ahahahhaha

Beijos, Sabrina!

Eu li: Me ajude a chorar + A menina que colecionava borboletas

Livros

Demorei? Sim, mas acho que no fundo, queria ter bastante tempo para pensar sobre estes livros, sendo que um virou um dos meus favoritos (Ainda não ganhou de “Caminhando na chuva”). “Me ajude a chorar”, escrito por Fabricio Capinejar, é um livro que reúne vários contos do autor. Contos do seu cotidiano, de sua infância ou inventados.

Adoro Capinejar e a característica de escrita dele. Eu me identifiquei com vários dos contos desse livro e me senti inspirada pra escrever meu próprio livro de contos. O livro é muito bom e pronto! Recomendo essa leitura de olhos fechados pra qualquer um. Sempre que tenho oportunidade, pego meu livro e leio “Pequenos céus somados” meu conto favorito de todo o livro:

“Liberdade vem com o tempo, liberdade vem devagar, liberdade é esforço. Não ser do tamanho de nossa prisão, mas ser do tamanho de nossa vontade” (Ultimo parágrafo do conto).

“A menina que colecionava borboletas”, também reuni contos, da blogueira Bruna Vieira. Sempre tive vontade de ler algum livro dela, mas nunca me animava pra comprar. Só que como minha ultima compra foi de autores brasileiros, abri espaço pra mineira. Fiquei um pouco… Não sei o nome da palavra. Decepcionada não se encaixa, entediada, talvez. Mas a verdade é que não foi lá uma leitura muito legal. Durante as cento e tantas paginas e diversos contos, ela acaba falando sobre 3 mesmos assuntos de formas diferentes e muitas vezes cansativas. Três mesmos assuntos que pra quem acompanha o blog dela, como eu acompanho, ela já falou até de mais.

“Não existe certo ou errado. O melhor caminho é sempre aquele que te faz olhar ao redor e perceber os pequenos detalhes.”

Por isso, se eu for me basear nessa primeira leitura (o que é muito errado, nunca deve se basear só por uma obra lida de um autor!), não acho que valha a pena ler Bruna Vieira. Adorava ler a ultima página da Capricho que ela escrevia. Adoro quando ela posta um texto de autoria dela no blog. Mas pra livro, acho que ela não serve.

Peço que respeitem a MINHA opinião!

Um beijo, Sabrina!

Eu li: Cidades de papel.

Livros

Como eu disse no ultimo post de lidos, minha ultima (na verdade, agora, penúltima) leitura seria cidades de papel, mais um livrinho do senhor Green. E no final eu só pude pensar: Cadê o filme?

A história tem aquela mesma base que eu já comentei aqui, mas claro, mudando um pouco, quase nada. Nessa outra narrativa de John Green, Quentin Jacobsen é vizinho e estuda na mesma escola que Margo Roth Spiegelman, por quem mantém uma paixão platônica desde a infância. Depois que cresceram, acabaram por se distanciar. Margo virou uma menina popular e Q, um nerd.

Em uma noite da semana, Margo invade o quarto de Q o convidado para ajudá-la a por em prática um plano de vingança sobre o ex-namorado e alguns amigos. Ao termino da noite, Quentin pensa que sua relação com ela irá começar, enfim, a mudar, porém, Margo desaparece como já havia feito outras vezes.

Com tinha o costume de deixar pistas para onde tinha ido, dessa vez não foi diferente, e assim, Q acredita que todas as pistas foram deixadas para ele e começar a jornada de busca de Margo Roth Spiegelman.

Como a narrativa tem diversos cenários diferentes, a minha vontade de visualizar a história é grande. Até porque, já no trailer do filme, da pra ver que, na minha opinião, o filme de “Cidades de papel” irá superar “A culpa é das estrelas”.

Enquanto ao livro, não gostei e nem desgostei. A pesar de ter algumas partes maçantes (tipo, o final), valeu à pena a leitura, mas ainda prefiro “O teorema Katherine”. Não sei se recomendaria o livro e também não acho que valeu TANTO a pena assim ter comprado ele.

Eu acho que é isso, fazia tempo que um livro não me deixava tão sem opinião…

Já li “Me ajude a chorar” e já to lendo “A menina que colecionava borboletas”. Provavelmente as duas resenhas vão vir juntas.

Um beijo, Sabrina!

Eu li: O teorema Katherine

Livros

Minha ultima compra de livros tiveram o total de 3. Entre eles, dois do John Green. Queria vir aqui falar dos três juntos, mas o fator faculdade está me atrapalhando nisso também (tenho uma cadeira de gramática que anda consumindo todo o tempo que eu tenho pra ler livros, fazendo eu os substituir por polígrafos…), então, ao invés de ler uma obra em menos de duas semanas, estou levando quase um mês, e não acho isso nada legal. Assim, como a minha opinião está extremamente forte dentro de mim, senti necessidade de vir aqui contar sobre o que eu achei de “O teorema Katherine”.


Antes de qualquer coisa, tenho que dizer que mais uma vez acontece um acidente com um livro meu. Dessa vez, esse caiu em uma possa d’água em um dia de chuva. Imaginem o meu desespero. E depois, em outro momento, amasso a capa dele sem querer. Acho que eu tenho que voltar a cuidar melhor dos meus livros…
Enfim, vamos para o conteúdo.
Após seu mais recente e traumático pé na bunda – o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine – Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
(Fonte: http://www.skoob.com.br/o-teorema-katherine-294316ed329772.html)
Lendo uma segunda obra do John Green e vendo o trailer de “Cidade de papel”, percebi que o autor tem uma boa base pra escrever qualquer história: Uma pessoa não socialmente ativa/excluída; uma vontade de algum personagem em ser importante/ fazer ser; e óbvio, um amor ~quase~ impossível (onde um deles revela que o fato de ser importante não é importante).

“O futuro vai apagar tudo – não existe nenhum nível de fama ou genialidade que permita a alguém transcender o esquecimento. O futuro infinito torna esse tipo de importância impossível.”

Diferente de “A culpa é das estrelas”, fiquei satisfeita quando terminei “O teorema Katherine”. A narrativa em si me deixou feliz, já que em várias partes me peguei rindo de algum dialogo entra Colin e Hassan ou simplesmente a descrição de alguma situação na vida das personagens me fez dar risada. Li que muitos acharam que o livro é muito enrolado, o que, de inicio, realmente é, já que cada passo é relatado, mas assim que se entra na história, nem se dá mais bola pra isso.
A falta da história de amor totalmente explicita me fez gostar ainda mais do livro (talvez seja isso que me fez desgostar de A culpa é das estrelas…). A singularidade dos personagens e a história não TÃO óbvia assim, me fez querer chegar até o final.

Hassan – (…) O mundo está de pernas para o ar. Adoro. É como se estivéssemos num globo de neve e Deus resolvesse uma nevasca, então ele nos dá uma fugging sacudida

Não sei se leria novamente e não acho que recomendaria, mas é um bom livro pra quem gosta do autor ou pra quem quer conhecê-lo. Acho que é o livro certo para se saber se você vai ou não gostar de ler Green, tanto que agora já o perdoo por “A culpa é das estrelas”… hahahaha.

A próxima resenha será de “A garota que eu quero” – só não sei quando. Alguém ai já leu?

Beijos, Sabrina!

Livro(s): Fazendo meu filme

Livros

No inicio do mês passado, comecei a reler toda a série “Fazendo meu filme” depois de – finalmente – ter adicionado o 1º livro que estava faltando na minha coleção. O real motivo da minha releitura foi para matar a saudade e pra tentar desvendar o motivo por trás de eu ter tanto amor por essa série.

A base da narrativa é a história de amor entre a Fani e o Leo. Tudo começa quando antes de começar um intercâmbio para Inglaterra, a Fani se vê apaixonada pelo melhor amigo, que é apaixonado por ela desde o primeiro momento em que a viu.

Lembro que na 1ª vez que eu vi esse livro, o que já me fez amar de cara era que ele tinha filme no meio. E logo depois de ter lido ele em apenas 3 dias, já me senti muito envolvida e com saudade da Fani. Terminei de ler suspirando e louca pra começar logo o 2º.

Só que dessa vez precisei esperar ele chegar na minha casa, já que o comprei pela internet. E diferente da primeira vez que li, dessa vez eu fiquei muito agoniada pra começar de novo a leitura. O segundo, conta como foi o intercambio da Fani, mostrando todo o sofrimento do começo devido à saudade e a vontade de desistir, junto com brigas e mal entendidos, que é obvio que acaba dando tudo certo no fim.

Como eu já sabia o que iria acontecer, meu coração doeu só de pensar em começar a ler de novo, mas não fiquei muito tempo enrolando, pois não via a hora de ler os próximos dois.

Já o terceiro, foi ótimo quando eu comecei a ler, já que contava do tempo de namora da Fani e do Leo logo depois do fim do intercambio. Porém… Quando o livro foi chegando ao final, coisas chatas envolvendo o namoro acontecem. Sofri junto com a Fani, chorei quando cheguei ao final e me senti vazia. E também desesperada, tanto que no mesmo segundo fui correndo comprar o ultimo livro.

Já nessa segunda leitura foi mais tranquilo, eu já tava preparada e já sabia o que iria aconteceu, e devidamente confortável já que já tinha o ultimo livro do lado. Consegui também dar atenção a detalhes que havia deixado passar batido na primeira vez, já que havia lido muito rápido.

E o ultimo é meu favorito de toda série… Nem sei o que dizer! Narra a vida dos dois depois de passados cinco anos, primeiro à parte da Fani, depois a do Leo e por fim a dos dois, contando do reencontro após o tempo longe. O livro é puro amor, me encanto com cada pagina e me emociono sempre com o final. Termino de ler me sentindo completa, feliz e com muita vontade de conhecer os dois! Hahahaha.

Ainda não consigo explicar o motivo por amar tanto essa série, mas o que eu posso dizer é que ela me fisgou como nenhuma havia antes! As musicas, os cenários, os filmes citados… Tudo é perfeito junto. Já me convenci de que nunca vou saber por em palavras o quanto eu gosto da série e o quanto ela me marcou. Pode passar o tempo que for, vou sempre ter esses livros do meu lado e um lugar bem grande no meu coração!

Beijos, Sabrina!