#Baralhodepalavras – Uma vez borboleta…

Baralho de palavras

O vento empurra, mas logo leva a maldade embora…

Eu recebi uma indireta hoje*(tenho 97% de certeza que foi pra mim) de uma pessoa que já se disse meu amigo. Fiquei pensando um pouco sobre o porquê daquilo e decidi escrever.

Talvez a pessoa não entenda o que eu sempre disse pra ela. Talvez ela nunca, nesses anos de amizade, tenha entendido o que e como eu sou. Vou tentar te explicar e eu espero que você também não me entenda mal (pois aparentemente foi isso que a criatura sempre entendeu…).

Eu sempre me senti uma borboleta (juro, não ria!). Sempre gostei dela e de seu significado na minha vida. Não é lindo ver todo o empenho dela pra ir atrás do que quer? Ela passa sempre por um processo de transformação. Percorre uma vida passando por fases (às vezes não tão lindas assim), pra chegar no resultado final. Colorida, “voante” e livre. Era nessa palavra que eu queria chegar.

Essa coisa de ficar presa a lugares, pessoas, coisas… Não me peçam por atenção o tempo todo, todo dia. Não me peçam pra ficar num lugar minha vida toda. Não dá! É demais pra mim. Diria até sufocante.

Talvez eu que não saiba lidar com cobranças. Quem foi que inventou isso afinal?

Por fim, é preciso que me entenda pra me suportar. Tem que se ter em mente que essa ideia que de vez em quando (ou de vez em sempre), eu vou estar nem ali nem aqui pra nada. E o mais importante, sem ressentimento nenhum! Olha meu bem, eu nunca fiz e não faço por mal! Mas eu sempre me senti assim. Diferente da borboleta, talvez eu nunca mude isso…

Sabrina de Lima (uma – talvez – sempre borboleta)

*Escrito em 15/06/2016